As pessoas sempre esperam coisas de nós, mas será que estamos aqui para atender essas expectativas?
Esse post é sobre isso, é sobre o quando você não deixado fluir, por medo.
Quando seu filho faz birra, porque você não deixa o choro fluir? Porque você está cansado? Porque as pessoas no mercado vão falar que você é uma péssima pessoa? Ou que seu filho é mau educado?
Mas qual a real importância que os desconhecidos tem na sua vida?
Qual o problema em deixar o choro fluir? Em deixar seu filho sentir a dor da frustração?
Qual o problema em se colocar em um lugar de respeito para com seu filho?
É necessário ser tão autoritário assim? Será mesmo que se você disser para seu filho que tudo vai ficar bem e que aquela dor, aquela frustração vai passar, ele vai te respeitar menos?
Você já parou para pensar em como você é com seu filho?
Já parou para pensar que pode estar reproduzindo as mesmas dores que um dia foram reproduzidas em você?
Hoje você é o pai ou a mãe que tanto quis ter quando você era criança? E o que te impede de ser essa mãe, ou esse pai? O que te falta para ser diferente do que as pessoas fizeram com você?
Você precisa mesmo ser dessa maneira?
Você acha justo com o corpo do teu filho, as marcas dos tapas, das chineladas ou das cintadas?
Você acha que está sendo exatamente como você queria ser?
Será que para ser forte, seu filho precisa engolir o choro, para afogar-se em bebida alcoólica mais tarde?
Qual é a parcela da sua responsabilidade na forma como o teu filho age?
Você quer educar ou disciplinar?
Já parou para pensar quais são os teus valores e se você está cumprindo com cada um dos seus valores?
Você está ensinando respeito, batendo nele? Você ensina que amor é bater? É isso que você quer que ele aprenda?
Quais são as lembranças que teu filho terá do pai e da mãe que ele tem hoje?
Quais marcas você está deixando no seu filho hoje?
São marcas de amor e afeto, ou marcas de desamor e desafeto?
Pense nisso!
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